Fonte: Espaço Mulher
Estar grávida e pensar em voar de avião é que sempre motivo de tensão, mas realmente não precisa ser. Antes de viajar conversei com minha médica e ela me orientou que o ideal seria estar de volta antes das 27 semanas, quando algumas companhias aéreas já não permitem mais os vôos internacionais. Optei então por ir com 24 semanas e voltar com 26.
Ainda durante a consulta pedi à médica um atestado, para o caso de a cia aérea pedir. Não pediram. Ao chegarmos no aeroporto em Guarulhos/SP fomos atendidos rapidamente na fila preferencial. A atendente perguntou de quantas semanas eu estava, eu respondi e ela fez o check in normalmente.
O vôo não é assim tão ruim. É claro que não é o melhor dos mundos, mas também não cheguei a desejar não estar ali. A única bobagem que fiz foi tomar uma coca-cola no jantar, e aí passei as nove horas restantes sofrendo, pesada, com a barriga borbulhando, sabe? Toda hora eu ía ao banheiro.
Além disso é recomendável que você caminhe alguns passos a cada duas horas, para ativar a circulação, então quando eu me pegava acordada já levantava, ía ao banheiro, passeava. Ah, e aproveitava para molhar o nariz, que ficou muitíssimo ressecado, chegava a arder para respirar. Isso, sem dúvidas, foi o que mais me incomodou.
Há também a indicação das meias de compressão para viagens de avião. Minha médica disse que como eu tinha boa circulação, nenhum inchaço e nenhum vasinho, poderia optar por usar ou não. Na ida escolhi usar, e até o final do vôo não me incomodou muito. Mas chegando em NY fiquei cerca de duas horas na fila da imigração, e aquela meia estava me causando desespero. Retirei assim que entrei no táxi (a minha era 3/4), e na volta optei por não usar. Que alívio! Mas atenção, se você tiver qualquer problema, mínimo que seja, se circulação, o uso das meias é essencial.
Um detalhe importante: nos EUA não espere por tratamento especial. Em absolutamente nenhum lugar há filas preferenciais, a começar do aeroporto. Não importa o tamanho de sua barriga, do seu bebê de colo ou a idade do idoso: vai ter que pegar a fila como todo mundo. Só na imigração passei duas horas em pé. Fiquei cansada, tive enjoô, minha pressão caiu, mas estava lá, quase firme e quase forte até chegar nossa vez. Na volta foi a mesma coisa, nada de preferência para fazer check in, para embarcar ou qualquer outra coisa. Mas foi só pousarmos no Brasil de volta e um atendente do aeroporto já me pegou pelo braço e me direcionou a uma cabine da imigração sem filas, reservada para os atendimentos preferenciais. Estamos muito à frente nesse quesito! Ponto pra aviação brasileira!
Depoimento da Andressa: "Eu viajei de avião duas vezes durante a gravidez. Na primeira eu estava de dois meses e não fazia ideia que estava grávida, fui para o Chile, uma viagem de quatro horas de duração. Eu não senti nada durando o voo, foi bem tranquilo. Porém, os médicos sugerem que as gestantes só viagem de avião entre o terceiro e o sétimo mês, especificamente até a 32ª semana.
A segunda foi mais bem planejada rs, eu estava com seis meses de gestação e fui para Miami. Fui pela cia. aérea Gol e eles têm uma opção que você pode comprar o assento do meio, e foi o que eu fiz. Eu inchei bastante na gravidez, por isso além daquelas meias de compressão que a Thiara falou, eu precisava ficar com as minhas pernas elevadas.
A viagem foi bem tranquila, não senti nenhum cansaço extraordinário ou incomodo no nariz, porém senti muita dor de ouvido e fiquei algumas horas após o voo com aquela sensação de ouvido tapado. Porém isso não tem haver com a gravidez né?!
Diferente da Thiara eu acabei dando mais sorte na imigração dos EUA. Eu fiquei uns 10 minutos na fila normal e logo apareceu uma agente que me levou para um guichê junto com os meus familiares. Lá havia uma fila bem menor com outra gestante, uma moça com um bebê de colo e mais algumas pessoas nesse perfil.
O que eu fiz para facilitar minha viagem: usei roupas bem confortáveis, levei um daqueles travesseiros de pescoço para relaxar, comprei alguns lanchinhos não perecíveis para comer durante o voo, usei meu marido de apoio para as pernas rs e aproveitei!
Dre, sabe porque você teve essa boiada no aeroporto? Pq vc desceu em Miami. Eu desci em Nova Iorque, era muuuita gente, e pouco brasileiro, pouco latino. Lá é mto diferente da Flórida, muito mesmo! As filas de imigração são gigantes e a cada meia hora chega mais um vôo. Enquanto estávamos lá chegou gente da África do Sul, do Japão, da Coréia... Uma loucura.
ResponderExcluir;)
Ahhh, tá explicado! Mas ainda bem então que desci em Miami, pq com aquele meu barrigão ficar duas horas em pé não teria sido mole não...
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