Vou começar o post com a informação mais importante para a saúde da gestante: A maioria dos hotéis em Manhattan tem check in a partir das 16h. Só que os vôos que partem do Brasil normalmente chegam lá às 9h. Faça aí as contas e veja que ficamos meio que sem ter onde ficar por tantas horas. Só reparei isso em nosso roteiro um dia antes de viajar, então nem havia o que ser feito. Deixamos as malas guardadas no hotel (ao menos todos oferecem esse serviço) e fomos bater perna. Agora imagine que isso foi depois de um vôo mal dormido e duas horas de fila de imigração. Ou seja, eu estava exausta (e exausta com barrigão significa ainda mais exausta!). Batemos perna toda a manhã (Best Buy e visita ao Top of the Rock) e no começo da tarde me arrastei para almoçar no Red Lobster na Times Square (nosso hotel era pertinho) e voltamos para o hotel. Por sorte conseguimos fazer o check in às 14h, e eu dormi o resto da tarde.
No segundo dia fomos ao Central Park. O hotel era pertinho e fomos caminhando, mas aqui a dica é: vá de chinelo, e leve Band Aids. Eu fui com minha sapatilha mais confortável, a que mais andei na viagem anterior em Orlando, e que nunquinha machucou meu pé, e adivinhem? Fiquei toda arrebentada. Na gravidez o pé incha mesmo (e mesmo que o seu não tenha inchado nada até agora como era o meu caso, se prepare para que inche na caminhada) e nada melhor que um chinelo. Depois de nos perdermos no Central Park (que é mais do que imenso), chegamos ao Museu de História Natural e lá consegui comprar um chinelo salvador.
Dica dos museus (que também não têm fila preferencial – nenhum lugar tem, sério): Tanto o Museu de História Natural quanto o Metropolitan têm um valor sugerido de USD 25 para entrar. Só que ninguém conta que o valor é sugerido. A informação fica escondida, em letras miúdas em um cartaz virado ao contrário. Você pode dar a quantida que quiser, e demos USD 10 em cada para o casal, que já está super bem pago. Você vai pagar tão caro em tudo em Nova Iorque que economizar um tantinho nos museus realmente vale a pena.
E para piorar, sabem o que aconteceu depois de eu estar com o pé arrebentado e cansada? Eu assei! É isso minha gente, assei igual a bumbum de neném, só que na coxa, no meio, onde elas raspam uma na outra. Esses passeios todos fiz de vestido e aí a combinação de coxa grossa de grávida + calor novaiorquino + muitas horas de caminhada resultou em uma bela assadura. Ao chegarmos no hotel o marido correu em uma farmácia para comprar uma pomada de bebê para mim.
Mas eu juro que Nova Iorque não é um programa de índio para as grávidas. É só seguir as dicas, se preparar e entrar no clima de férias. Nos dias seguintes pegamos mais leve, andamos mais de metrô e de táxi e caminhamos um pouco menos. Assim tudo correu super bem.
Na hora do check out no hotel, no último dia, aconteceu o mesmo da chegada: o check out do hotel era meio-dia, mas nosso vôo só às 20h, aproveitamos para levantar tarde, descansar bem e fazer um passeio light. Deixamos as malas mais uma vez guardados no hotel e fomos de metrô ao Central Park. O parque é cheio, tem muita gente tomando sol, jogando bola, muitos bebês, tudo lindo! No fim da tarde voltamos para o hotel, pegamos as malas e voamos para Miami!
Ahhh, li em algum blog que em Nova Iorque só se via crianças em seus carrinhos Quinny. Eu não vi isso não. Vi no máximo três Quinnys na cidade inteira. O que vi mesmo foi uma marca chamada Uppa Baby, que parece ser bem levinho e resistente, porque tinha muita criança grande neles. Lá é a capital dos carrinhos. Nunca vi tanta mãe ou pai com carrinhos e crianças nas ruas, aos montes, mesmo!
Como fiquei uma semana por lá, fiz muitos passeios turísticos, e se alguém quiser as dicas de onde ir escreve aí nos comentários que passo tudinho. Uma amiga de uma amiga mora em NY e fez um roteiro super legal para nós, foi perfeito!
Fotos: Arquivo pessoal - reprodução não autorizada
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