Fonte: http://pt-br.aia1317.wikia.com/wiki/Arquivo:Bebe-chorando.jpg
Alguém já passou pela situação em que o seu bebê no meio de uma crise de choro perde o fôlego e até desmaia por alguns segundos? Por pior que esse cenário possa parecer, na maioria dos casos, isso é um acesso emocional, gerado pela boa e velha manha.
As crises acontecem com mais frequência quando o bebê completa um ano de vida e começa andar, querendo ficar mais independente. É nessa fase que começamos a dizer “não” e repreendemos suas atitudes. A frustração que ele sente é tão grande que ele chora com tanta intensidade que pode levar ao espasmo do choro, quando ele perde o ar e pode até ficar com o rosto roxinho.
Como a Manu nunca passou por isso eu fui pesquisar para entender melhor, mas antes de qualquer coisa, explique os episódios para o seu pediatra e deixe que ele identifique se seu bebê “toma o choro” mesmo ou se é outra coisa.
Características principais:
· A idade típica para que as crises comecem é entre os 6 e 18 meses;
· Não há uma periodicidade, pode acontecer várias vezes ao dia ou uma vez por ano;
· Ocorre por estímulos emocionais (raiva, frustração...);
· Normalmente a criança chora e prende a respiração, podendo levar a perda de consciência;
· Por mais que pareça, não é uma convulsão;
· Dura em média 20 segundos (os mais longos da sua vida);
· Não há o que ser feito.
Tenho certeza que esse último item te deixou um pouco frustrada né? Eu imagino. Mas os médicos dizem que a única coisa que podemos fazer é não apoiar o comportamento dos nossos filhos, não podemos superestimar o problema.
Se a gente se assusta e dá muita atenção à criança vai repetir esse comportamento todas as vezes que se sentir contrariada. Também não podemos entrar no jogo do nosso pequenino e não contraria-lo e dar o que ele exige para que não tenhamos que enfrentar uma crise.
Existem dois tipos de crise:
· Cianóticas: quando a pele da criança fica arroxeada. Costuma ser desencadeada por uma situação de estresse como dissemos antes. A criança para de respirar, fica pálida, parece que fica inconsciente por alguns instantes e volta a respirar rapidamente, voltando a chorar.
· Não-cianóticas: a pele fica pálida e acontecem sem choro, motivadas por um susto, uma batida forte ou um acesso de vômito. A respiração sofre um bloqueio de momento, podendo levar a perda de consciência.
Os dois cenários são muito tensos e por mais que eu tente dizer que o melhor a fazer é não perder a calma e ficar tranquila por que nada grave está acontecendo, é difícil passar por isso né?
Uma sugestão para lidar com as crises é tentar direcionar a tenção da criança para outro assunto , para tentar interromper o chilique. Caso não consiga, tenha paciência e lembre-se: nada de errado vai acontecer.
No momento da crise:
· Fique ao lado do seu filho, mas não entre em pânico;
· Não adianta tentar reanima-lo;
· Não adianta assoprar ou molhar o rosto dele;
· Não adianta passar álcool em seus pulsos;
· Não tente virá-lo de lado, de cabeça para baixo ou dar tapas em suas costas.
· Lembre-se: ele está tentando chamar a atenção.
Quando acontecer a primeira crise, converse imediatamente com o seu pediatra para que o diagnóstico seja feito por um especialista.
Fonte: http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=174&cat=4
Nenhum comentário:
Postar um comentário