Você já deve ter ouvido falar em Geração X ou Y já que, muito provavelmente você faz parte de uma delas. Entretanto, uma nova geração está vêm assumir o controle, os nossos filhos, a Geração Alpha.
Obs: Não sei se é certo ou não incluir a tecnologia na rotina de bebês desde muito cedo, a verdade é que só comecei a pensar sobre isso agora. Sempre achei divertido ver a reação da Manu diante de um desenho colorido ou sua tentativa de mexer no touch do celular. Acho que temos que ter cuidado, com certeza. Não sou a favor que crianças com menos de 10 anos tenham smartphones ou tablets, acho que o ideal é que usem o dos pais, para que os conteúdos acessados sejam controlados.
Foto: Acervo Pessoal
Quem é essa geração?
São as crianças que nasceram depois de 2010, banhadas pela tecnologia. Um documentário bem legal chamado Alpha - A Nova Geração, uma parceria da produtora Kumitê com a Heinz Papinhas, fala sobre esse tema de forma bem bacana, clique aqui e assista ao vídeo.
Eu confesso que quando comecei a ler sobre essa nova geração eu fiquei tentando imaginar qual a diferença dela para a chamada Geração Z, dos nascidos após os anos 90. Pelo que pesquisei, a grande diferença é o contato com a tecnologia, os bebês de hoje já tem acesso a smartphones e tablets desde o seu nascimento e com alguns meses de vida, já demonstram entender a lógica dos aparelhos.
Vi esses gráficos no site do IG e acho que ajudam a entender um pouco melhor o perfil dessa geração:
Alguns pesquisadores consideram que esses bebês são uma evolução da espécie, principalmente no que tange a educação. O formato do professor na frente de uma lousa cobrando respostas exatas não se encaixa nem para geração Z, quem dirá para essa geração que sabe onde achar as respostas.
O papel do educador precisa mudar e evoluir, essa geração precisa de professores que ensinem como buscar através da tecnologia as respostas e como qualifica-las. Uma relação horizontal entre escola e aluno, onde instituição deverá achar um caminho para esse novo formato de educação onde cada aluno passa a não ser mais uma turma de estudantes e sim um estudante, um indivíduo.
Em casa, o sistema horizontal também existirá e como é que nós, que em alguns casos aprendemos a respeitar os pais na base da chinelada ou do “por que sim” vamos saber criar essas geração de mini gênios que “sabem tudo” por que “leram no google”?
Eu estou com um pouco de medo e certo frio na barriga, vamos precisar reinventar também o papel do pai, não adianta o esquema ditatorial, mas também o “pai amigo” pode não ser muito bom na hora da disciplina, por que pequenos gênios ou não, essa molecada ainda apronta, do mesmo jeitinho que fazia nosso tatatatatatatatataravô. Mas para a pergunta, como ser pais dessa nossa geração? A resposta é bem simples, não faço a menor ideia!
Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/2014-06-02/de-x-a-alpha-entenda-as-geracoes-dos-ultimos-50-anos.html
http://www.paisefilhos.com.br/nosso-bebe/geracao-alpha-e-mais-inteligente
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